podcastinho 🎧
a gente fica presa nesse pensamento de que “se divulgar” é chato, penoso; que autopromoção é um troço feio e ruim de fazer. a gente, aqui, ainda é de um tempo em que “o trabalho falava por si” 😩 infelizmente esse tempo não é agora (torço pra que volte a ser! sofro igual com isso!)
compartilho com minhas clientes e alunas a sensação de que um bom trabalho reforça sim nossa reputação — mas com quem já tá aqui. quem ainda não conhece nosso bom trabalho precisa conhecer! como as pessoas simplesmente vão achar o que a gente faz se a gente não tiver disponível?
se ninguém sabe que nossos trabalhos existem, como é que o nosso ‘bom trabalho’ vai falar por si??? 🔍
nunca esqueci de um tuíte que dizia que ‘as séries e filmes com artistas famosos gastam milhões em divulgação: não porque são ruins, mas porque precisam chegar nas pessoas’ — e a gente também precisa!
tá fechando a turma de outono 🍂 do nosso amado workshop, começa já na semana que vem, ó os descontos e a oportunidade de se cuidar!
a vida é massa, o mundo é muito rico de estímulos deliciosos e todo mundo podia estar fazendo muuuita coisa em vez de prestar atenção no que a gente pode oferecer de benefício com nossas atuações profissionais (ou de ouvir o que a gente tem pra contar, ou de contratar o que a gente faz). então quando duas ou três pessoas escolhem estar por perto, ler o que a gente escreve, confiar em nossos trabalhos, trocar dinheiro por nossas inteligências: isso é um presente 🎁 e uma responsabilidade também.
não precisar se divulgar é um super privilégio, hoje. e quase sempre significa que tem alguém fazendo isso em nosso lugar: uma instituição, uma equipe… e olha, mesmo amparadas por corporações contratantes, as cltzinhas tão todas cuidando de desenvolver suas “““marcas pessoais”””: vai lá no linkedin pra ver se não tão, te juro! 🏢
mas né, comunicar é parte do trabalho de quem empreende e é autônoma. e comunicar não é só postar “me contrate” ou “compre meus trabalhos”: tem tanto jeito de se reconhecer nas conversas que a gente mesma propõe, tanta ideia pra compartilhar e construir reputação! a antroposofia diz que nossos trabalhos têm 4 dimensões: os recursos, os processos, as relações e a cultura do que a gente faz (do nosso jeitinho, com a nossa cara) 🔄 dá pra pegar esse caminho e conectar com nossas ideias, com os temas que tão rolando em nossos bastidores, o que tem movido a gente, o que inspira, até o tanto que é desafiador “ter que” se divulgar… isso é comunicação e diz TANTO sobre a gente!
✍️ (colocar no papel essas ideias dá forma pra comunicação e também dá PAZ! reconhecer nossas trajetórias e conectar nossas vivências com características pessoais e competências profissionais ajuda a dar clareza pra falar da gente mesma, pra educar quem tá em volta sobre o valor do que a gente faz!)
importante é encontrar jeito de falar com a nossa própria voz, compartilhar nosso jeito de ver o mundo e nossos valores nas cotidianidades, largando a pretensão de ter ~audiência, público~ e buscando conexões que sejam de gente com gente, genuínas, de troca real 💞 isso comunica e é inspirador, é gostoso pra todo mundo quando acontece!
seria um sonho isso de “não tamo nem aí pra internet, o trabalho é bom e pronto"? seria sim. 💭
e eu creio que pode ser assim, pode funcionar — depois que deu tudo certo, que a nossa própria história já foi tão contada e reverberada que começa a ser contada por outras pessoas! enquanto isso, pra construir trajetória é preciso presença!
e pode ser um alívio pensar que tem um tanto de gente legal que quer muito saber desses nossos trabalhos, que sente afinidade e interesse pelo que tamo oferecendo, que tá doida pra ouvir o que a gente tem pra falar… porque tem mesmo! e vai ficando menos difícil engolir o nervoso de sentir que ‘tamos incomodando as pessoas’, ‘sendo repetitivas’ ou que ‘tamos trabalhando em sites-portfólios que ninguém vai ver nunca’ — porque vai ter gente que vai dizer “obrigada por compartilhar” e é com essas gentes que a gente quer se conectar! 🤝
bora! 🚀 falar da gente e de nossos trabalhos é parte do fazer, e a gente merece ser encontrada (todo mundo aqui merece! eu quero merecer também 😊)
🗂️ links pra quem se interessa por comunicação pessoal:
🔗 e se a gente pensasse na internet como um passeio? abrindo mão de se enfiar nos lugares mais da moda/mais superlotados e se deixando levar por curiosidade, com espaço pra explorar, com o quem se perde por ruazinhas que viram descobertas…? como isso impactaria não só o jeito como a gente consome informação mas também produz nossas comunicações? 🌐✨ essa delícia de texto guia a gente por possibilidades! (via minha amiga cacau)
🔗 o jeito como a gente se comunica e como exercita conexão vem mudando mil outros jeitos de fazer as coisas, até impactar os espaços e como eles são pensados também como percursos, com suas próprias narrativas — especialmente os espaços de arte! esse outro texto fala de espaços que acolhem criações vivas, tecnologia e encontros 🖼️✨ mas também é sobre não ser só visitante, mas se sentir parte: é sobre “os museus do futuro” mas entendi que é sobre presença, conexão e possibilidade, alá
🔗 frase de impacto sobre comportamento online: “pessoas se comportando como marcas enquanto marcas tentam se comportar como pessoas” (daqui)
🗣️ vambora com aspas de sophia joan short
no poeminha “seja a primeira" (do livro “todas as coisas familiares foram, antes, esquisitas”
“seja corajosa o suficiente pra apostar em você mesma
isso vai atrair quem acredita em você também”