brilhar autêntico, cultivar saúde

gostar dos processos, alinhar expectativas e encontrar (alguma) clareza

podcastinho [ 🎧 6mins]

tenho a sensação de que quase ninguém bota o próprio trabalho na internet porque adoooora, mas sim porque precisa 📲 especialmente em redes sociais. e, ao mesmo tempo em que sinto que tamos todas reclamando mais, (de excesso de tela, de sensação de alienação, de perda de tempo, de comparação e de impacto em saúde mental), tenho recebido com alguma frequência pedido de bate-papo/aulões pra grupos em empresas nos temas ‘autoexpressão autêntica, construção de redes profissionais estratégicas, expansão de oportunidades através da comunicação’ 🎤 🌱

penso nas minhas clientes e alunas, quero abraçar todo mundo e chorar junto 💔 🤗 💧 me parece uma conta complicada de fechar, essa dinâmica de presença online quase em tempo integral, contando com visibilidade como moeda de troca — num ciclo de insatisfação e auto-cobrança que esgota, entristece, apaga nosso brilho natural. respiro, penso de novo em minhas clientes e alunas e corro pra ideia de cuidar de si, de buscar na gente mesma o caminho que abastece e não o que derruba, o que bota a gente pra ser criativa enquanto dá chance da gente proteger o próprio bem-estar 💪🛡️

se a gente tá na internet porque precisa, pode fazer sentido buscar clareza e alinhar expectativas com a gente mesma: a gente precisa de que, e quanto? a gente quer o que?

🧠 se manter na mente das pessoas/contratantes? 🤝 estar com gente interessante, trocar interessâncias? 🌱 cultivar conexões e prospectar oportunidades de trabalho? 🏆 ser percebida como autoridade na nossa atuação profissional?

e juntar isso daí com nossos atributos mais nossos: as características mais confortáveis de nossas personalidades, aquelas que identificam a gente desde sempre, talvez desde crianças; e as nossas vontades e gostos… a gente é de falar muito ou menos? é com grupão ou é com menos gente, mais na proximidade? é de internet ou é de vida real, do encontro presencial? é de reagir ou é de promover? só essas respostas já desenham todo um plano de comunicação pessoal 📝🗣️ tudo isso aí carrega significado, transmite mensagem — desde o que a gente veste até em que ferramentas vale mais a pena estar, incluindo que a gente publica online, como responde comentários e mensagens, com quem a gente quer estar.

quando me pedem essas propostas de palestra pra falar de ‘autoexpressão autêntica, construção de redes profissionais estratégicas, expansão de oportunidades através da comunicação’ 📈 o caminho que quero propor é sempre esse: da gente ser a gente mesma no nosso melhor & reconquistar nossa humanidade pra fazer boas escolhas e brilhar ✨ sem adoecer, atentas à saúde mental e emocional, gostando do processo antes mesmo de conquistar resultado 🧘‍♂️ 🧘‍♀️ 🎶 🫶🏻

eu mesma quero conseguir
e desejo que todas consigam!

um beijo com carinho,
ff

🔍 na prática, ó:

botar isso daqui no papel pode impactar, te juro

👉 pensa em preferências: sobre que temas a gente gosta de conversar?

👉 em que espaços -online e presenciais- pode ser legal puxar essas conversas (ou participar dessas conversas!)?

👉 pensa em jeitinho (próprio): que formatos a gente consome com sorriso no rosto? vídeo, foto? texto longo, texto mais curtinho? a gente lê os comentários, gosta de conversar com quem já tá ali conversando?

👉 pensa em limite: quanto tempo a gente quer pra estar com as pessoas, puxando ou participando da conversa?

isso aqui era um banho de pipoca no espetáculo atotô e eu muito impactada ouvindo que “nosso rosto não brilha no sol, brilha COMO O SOL ☀️ quando a gente aprende a ser quem a gente realmente é: nossa autenticidade é fonte de luminosidade”

(📸 julia sentelhas)

🗂️ links pra quem se interessa por comunicação pessoal:

🔗 vazou um documento interno do mr. beast, que é o maior youtuber do mundo, com direções de como produzir e tocar o conteúdo do canal dele; coisa que mais me impressionou é confirmar que (igual em look ‘a primeira impressão é a que fica’) em internet, o primeiro minuto é o mais importante de qualquer vídeo (vi no techdrop — e me peguei pensando em nossas chegadas, nossas primeiras linhas de apresentação, nossas primeiras explicações do próprio trabalho)

🔗 diz que só 1% das pessoas no linkedin geram conteúdo e, por isso mesmo, o algoritmo lá é treinado pra entender relevância de um jeito menos tosco do que no instagram: se alguém aqui é mais de puxar conversa do que de participar, ó, pode ser uma boa assuntar por lá (conheci essa pesquisa no grupo de whatsapp da bia :)

🔗 artigo do ny times com uma lista de atividades que tão sendo prescritas como “remédios” de melhorar bem-estar — não vou nem dar spoiler, vai lá que é certeza de sorriso 😉

se o seu navegador não tiver a função de traduzir direto os links que tão em inglês, pede pro chatGPT que ele trabalha direitinho nisso viu!

---

📝 vambora com aspas de liniker:

que fez um disco inteiro com a cara dela, do jeito como ela prefere, nos limites dela 💎 que se vc ainda não ouviu tá perdendo

"tomara que hoje faça um dia de sol
e, se houver neblina, que eu seja um sol interno."