fazer site é pra sentir paz
comunicar o trabalho com calma e clareza tem potencial pra mudar tudo
podcastinho 🎧
entendo que somos todas empreendedoras criativíssimas e que atuamos profissionalmente em muitas dimensões de nossos trabalhos: a gente aqui é ceo e almoxarifado, tudo ao mesmo tempo né? fazendo ideias virarem realidade material, sendo visionárias na prática, resolvendo problemas e experimentando resultados concretos do que a gente se propõe a fazer 🤩
e todo mundo aqui tá há aaaaaaanoooossss desenvolvendo talentos e habilidades pra chegar onde tá chegando, apaixonadas pelos nossos trabalhos, colocando nossas melhores competências em serviços que colaboram com o florescimento coletivo — eu sei disso por dois motivos: 1) é que tenho trabalhado nas comunicações de mulheres assim merminhas, com quem me identifico e com quem compartilho dores e delícias; 2) porque sou da religião que acredita que “gente legal atrai gente legal" então né, se você tá aqui isso tem a ver com você também.
perder o rumo ≠ se perder de si
acontece que nesse frenesi de um zilhão de stories em rede social (e na ilusão de hiperconexão, que na verdade tá isolando a gente mais e mais 🥴), tenho tido muito contato essa sensação de “sem rumo", de caos e insegurança em relação a nossos próprios esforços, de dúvida sobre nosso valor e capacidade — ouço minhas alunas e clientes, sinto igualzinho. e aí fica fácil largar mão de qualquer comunicação 🙌🏻 e não fazer nada (por nós mesmas) pode fazer acumular raiva, pode dar crise de significado, desgasta saúde mental e emocional. esse desconforto de comunicação não deixa a gente em paz.
mas vim te dizer que tem um movimento funcionando por aqui — e que é menor e mais fácil do que parece, com graaaaande potencial de impacto em nossa autoestima profissional (que né, orienta todos os outros movimentos que a gente tem pra fazer!):
fazer e cuidar do próprio site!
e fazer site não tem a ver com produzir mais — tem mais a ver com estar disponível, contar a própria história nos próprios termos, existir. alinhar nossa grandeza com mais que só postar-postar-postar sem ter uma referência mais robusta da gente mesma. e se apresentar e falar do trabalho como a gente quer ser reconhecida, com as palavras importantes da gente ser referenciada, as que vão gerar identificação com quem tem tudo a ver e trazer pra perto, do jeito mais humano e criativo, quem quer muito colar na nossa.
sabe que url significa “localizador uniforme de recursos", em tradução livre; e a gente pode entender que ter uma url própria tem a ver com disponibilizar, de um jeito lógico, as informações importantes sobre a gente (que um monte de gente pode querer saber que existe! e querer conhecer e estar perto 😉). enquanto nossas @s em redes sociais são puxadinhos alugados com a gente pagando aluguel pra bilionários, nossos sites são nossas casas-próprias — e nossas urls podem ser nossos endereços mais autorais e seguros na rede mundial: o orkut um dia já acabou, o facebook é um zumbi mais morto que vivo, o instagram e o youtube e o pinterest podem acabar… mas a ideia de que a internet inteira acabe é mais complicada né? grazadeus 🤗
pra que serve um site
site não é pra ser visitado magicamente, não é pra gente desenvolver ilusão de ~audiência~ nem de popularidade! nem é pra gente ser “encontrada”:
🗣️ é pra ser repositório de nossas narrativas em primeira pessoa
🗂️ pra gente colocar pra jogo, de nossa própria boca, nossa sabedoria acumulada e nossas experiências
✨ pra compartilhar significado e conectar nossa trajetória com as habilidades que hoje são nossas forças
🛍️ montar uma vitrininha do que é nosso portfolio e desenhar um mapa que ajude todo mundo a chegar num entendimento de quem a gente é, o que a gente faz, no que a gente pode ser útil
🧭 e educar essa geral pra replicar esse entendimento, e referenciar a gente do jeitinho como a gente deseja ser referenciada.
isso dá uma paz de espírito, uma sensação deliciosíssima de “tarefa de casa feita” 🥰 e um orgulho!!! porque pra chegar nessa nossa “narrativa em primeira pessoa” a gente precisa, antes, botar atenção, nossos recursos e habilidades no cuidado com a gente mesma. e pra contar nossas histórias em nossos próprios termos, a gente precisa se conectar com os sentimentos e necessidades das pessoas pra quem a gente oferece nossos trabalhos. a gente vai entendendo nossos limites e nossas demandas, o que é importante e essencial (e o que é excesso), a gente vai se ouvindo e se apropriando de nossos tamanhos e aí, se ver em forma de “recursos uniformemente localizáveis”, parece mesmo refletir a vida real.
e se reconhecer é potente demais! e impacta em TUDO, muda nossa postura, orienta escolhas e afina nossas melhores decisões. te juro!
se a gente mesma não contar de nossa grandeza, ninguém vai fazer no nosso lugar (muito menos do nosso jeitinho!). dá um trabalhão, e é mais gostoso de fazer com alguém junto: seja alguém pra ler os textos junto com a gente, conferir os roteiros de vídeo se houver, pensar o design, as seções e os caminhos dos cliques todos. e compensa porque é um trabalho profundo, detalhado, minucioso… mas que a gente faz uma vezona e pronto: fica disponível pra referenciar em qualquer tempo, de qualquer lugar.
e que chiquérrimo dizer “passa no meu site, tem tudo sobre o meu trabalho lá!” ☺️ por aqui, dizer “www meu nome ou o nome de meu trabalho ponto com ponto br” quase sempre rende comentários tipo “que organizada” ou “nossa quanta coisa" — e isso diz demais da gente, e constrói reputação!
e aí, com site disponível, é sair de trás da tela e correr pro abraço: fazer site e compartilhar nossa melhor informação é pra gente se encontrar! conectar tudo desse site com nossas cotidianidades (no nosso ritmo, sem precisar ser frenética!) e botar em movimento na rede social, e trocar inteligência, e sacudir nossos negócios, e permanecer treinando nossas apresentações pra falar da gente mais e melhor, e exercitar consistência no que a gente fala e faz. internet boa é a que leva pr’além da tela 🤓 e é assim, com sites que dão sensação de rumo e de grandeza de trajetória e experiências, que a gente faz render a vida que depois abastece nossas presenças online, nénão? 🌟🌈🌻
🔍 na prática:
pode parecer grande, monumental, exaustivo… mas não precisa ser! tem essa ferramenta que muuuitas clientes e alunas aqui tem usado é a carrd.co: simples de entender e de manipular, pra fazer sites de uma página só que ficam fuefos assim, tipo o da cristal ó!
sugiro começar escrevendo uma graaaande redação, bem livre, como um download de ideias da mente pro papel: conta quem você é (presente, passado e futuro!); o que você faz e como você faz o que faz; conta o que é importante pra você e o que te motiva.
daí pede ajuda pro chatGPT te mostrar que palavras-chave formam uma boa “nuvem identificatória” de seu(s) tema(s), pede pra ele sugerir uma apresentação sua e uma explicação do seu trabalho (pra você editar, ajustar, incrementar a partir do que ele traz) e vai desenhando em que hierarquia essa conversa pode ser acessada. confere se esses caminhos de informação tem a ver com o que você quer 😇 e confia! vai dar certo! 😇
🗂️ links pra quem se interessa por comunicação pessoal:
🔗 “jornadas de consumidoras mais fragmentadas que nunca” me botam pensando que o movimento de des-fragmentar a jornada que a gente quer promover (como nossa linguagem, como nosso jeitinho) também tem a ver com identidade: processo de decisão de compra: streaming, scrolling, search, shopping (da escolinha de marketing do google)
🔗 a atriz super experiente que fez a odete roitman de antes observando que relevância vale mais que audiência (e como a gente tem se enganado sobre isso 🫤): beatriz segall em vídeo rapidinho e impactante
🔗 informação de nossos sites em movimento! jeitos de avaliar o desenvolvimento de nossas comunicações pessoais, aqui pensando em newsletters, ó! jeito saudável de olhar pra números (dica boa de minha amiga gaía passarelli)
🗣️ vambora com aspas de beto guedes
na belíssima “sal da terra”:
“um mais um é sempre mais que dois”
Eu preciso tanto fazer o meu
Concordo! É sobre ter a nossa casa própria e colocar os quadros e pintar as paredes do jeito que como a gente quer, contando a nossa história!