gostar de novo de rede social
faxinar nossos feeds e nos des-permitir pode ser um começo
podcastinho 🎧
igual imagem pessoal tem mais a ver com a gente mesma do que com roupas ou moda: presença online é menos sobre a tecnologia e mais sobre o que a gente quer e precisa. ouço demais (e sinto igual): “se não to online todo dia, parece que não existo” e quase sempre essa percepção justifica algum impacto ruim em negócio. acho um grande privilégio não precisar falar do próprio trabalho na internet — deus abençoe quem pode! pro resto de nós, sinto que o caminho é:
arranjar jeitos de voltar a gostar de rede social ;-)
diz que a palavra de 2025 é brainrot, que significa “nossos cérebros apodrecendo” — uma sensação que a gente conhece do dia a dia, rolando feed alienadamente 🙋🏻♀️ e também de algum tempo pra cá, sem concentração/sem foco algum 🙋🏻♀️🙋🏻♀️ acontece que comunicação pessoal é parte de nossos trabalhos -igual cuidar da agenda e do dinheiro- e tem que caber em nossa lista de tarefas: a rede social segue fluindo, a gente querendo ou não. ruim (a princípio) mas ainda necessário, fazer o quê?
digo ‘a princípio’ porque acredito na reclamação como força impulsionadora de movimento: se não tem pra onde fugir e se tá ruim, é preciso se mexer na direção do que pode ser bom. e se é preciso estar em rede social, talvez minimizar o mal-estar possa ter a ver com nos des-permitir (contrariando lulu). diminuir, selecionar, se cercar de alto-astral e, então, tentar viver tudo que há pra viver 🎶.
e só acompanhar o que traz alegria
fazendo a “marie kondo com samba no pé”, acho muitíssimo eficaz faxinar nossas egrégoras digitais pra seguir só o que a gente reconhece que nutre curiosidade-criatividade. em meu instagram, guardei todas as lojas e marcas em pastinhas e, a cada passada no feed, continuo: respiro fundo + mando amor e luz 🙌🏻✨ + vou deixando de seguir as @s que me botam pra baixo, me despertam comparação, me irritam e também as que não me provocam nada — neutro, em rede social, é excesso. to ficando com um feed gostoso de @s de museus, de baby pets e vida selvagem, arquiteturas e design, curiosidades de ciência, notícias de esportes/de atletas, artesanatos que acho lindos 🙏🏻 e o ranço tem diminuído. venho me sentindo (durante o ano todo) muito em falta com essa parte de meu trabalho, sem tolerância e sem vontade de comunicar no instagram. então arranjar jeito de voltar a gostar -pelo menos um pouquinho- pode ser antídoto pra sensação de “não existir profissionalmente”: se der certo, a gente vai conseguindo estar online sem querer morrer — ainda que devagarzinho/no próprio ritmo, se deus quiser cuidando pra ter objetivos e limites.
cuidar da própria rede social não resolve todos os problemas da vida, mas tapa um ralo de desperdício de energia 🙌🏻 e faz essa energia sobrar pra, aí sim, cuidar do que a gente quer e precisa: aperfeiçoar o trabalho, comunicar com intenção, provocar oportunidade, promover conexão a partir de nossa própria disponibilidade, usar essa tecnologia como espelho pra se estudar e melhorar… e estar em contato, viver em movimento! fazer nossas presenças online valerem a pena — quero conseguir e desejo com todo o meu coração que TODAS consigam 💖
é fácil? é não 😖💪🏼 mas não é tão diferente de nenhum outro ‘não-fácil’ da vida adulta — tudo que sai gostosinho precisa de algum planejamento, alguma organização, algum respiro ou passinho pra trás pra entender de onde tamo vindo e pra onde a gente quer ir… e conseguir gostar! posso ouvir um amém? rs
mantrinha da resignação pra pegar fôlego e fazer mais que falar! em caderninhos que fotografei numa visita a serralves, no porto em portugal: não comprei mas também não esqueci ;-)
🔍 na prática:
ter sistema ajuda e dá suporte — e, se a gente tá conectada, toda oportunidade de estar junto vira grupo de apoio! bora se ver no portal de 12/12 no
encontro de planejamento anual: as 4 estações e o nosso ritmo
pra produzir comunicação pessoal com intenção, alegria e resultados; conectando tempo, dinheiro e nossas atuações profissionais — e conseguir cantar “deixa a vida me levar” com o quadradinho da auto-responsabilidade ticado ✅
🗂️ links pra quem se interessa por comunicação pessoal:
🔗 eu aqui trabalho com branding de gente 😉 sempre de olho na rainha do branding de marcas que, nesse vídeo, fala da gente usar a internet com atenção, intenção e ação (de um jeito mágico!)
🔗 aqui a estratégia de youtube do cristiano ronaldo ⚽ pra copiar sem gastar milhões, rs: começar pequeno, mostrar quem a gente é na íntegra, seguir com ritmo
🔗 pra voltar a gostar um tantinho mais, se cuidando no offline: ser multi-tarefa e dormir pouco/mal tem mais custo cognitivo do que rede social, alá
🎸 vambora com aspas de sophia joan short
do livro de poemas ‘all familiar things were once strange’
“seja a primeira
seja corajosa o suficiente pra apostar em você mesma
isso vai atrair pessoas que acreditarão em você também”