inteligência não-artificial pra viajar pra dentro
ser humana tem a ver com nossas escolhas mais espontâneas & autênticas
podcastinho [4mins]
se parar pra pensar, viajar bota a gente pra fazer um trilhão de escolhas desde a estratégia até a prática: que programas fazer, como organizar a previsão de gastos, o que tem que levar na mala, como que a gente quer sair nas fotos… e é tudo identidade, tudo diz da gente!
dá pra experimentar pedir ajuda do chatGPT pra montar roteiro; pra otimizar tempos e deslocamentos; pra checar no mapa qual a história do lugar/do bairro em que a gente tá e o que tem pra fazer em volta (te juro!) — mas na hora do imprevisto, da surpresa ou da mudança de rota, tem umas escolhas que só a gente pode fazer 🤹♂️ e que, quando acontecem, geralmente são tão gostosas (né?)
me parece ter tudo a ver com isso daqui, ó: a gente vem aprendendo a lidar, nesse nosso tempo, com duas dimensões de identidade: guarda-roupa e presença online; e, nas duas, a gente pode ter boas ajudas da inteligência artificial — mas o que essencialmente faz da gente mais inteligentes e humanas (!!!) é a
nossa capacidade de fazer escolhas espontâneas, autênticas, alinhadonas com nossas vontades mais essenciais, mais tudo a ver com a gente.
essas, eu arriscaria dizer, podem nem sempre ser as mais eficazes -mas tem a maior cara de que são as que constroem as melhores memórias. e repertório feliz é também material pra seguir fazendo boas escolhas, eu acho <3!
valendo pra viajar e como a gente se enxerga/como quer se apresentar: é raciocinar a estratégia, conseguir desdobrar em tática e, daí, operacionalizar com o material que a gente tem -e a gente já tem tanto! em comunicação pessoal, a gente bota essa operação pra jogo com palavras-chave e vocabulário visual — atribuindo significados a esse conjunto de símbolos do nosso jeitinho, se apropriando de um léxico próprio, pra se reconhecer e se conectar com quem tem tudo a ver.
tem planejamento e ferramenta pra dar suporte, mas a viagem interna só a gente pode fazer 🗺️✨
eu mesma quero conseguir
e desejo que todas consigam!
um beijo carinhoso,
fefe
🔍 na prática, ó:
pensar nisso 👇 pode render direção pra criar esse nosso ‘léxico próprio’
_o que a gente quer quando posta qualquer coisa na rede social? as palavras e imagens que a gente escolhe compartilhar tão aproximando a gente desse resultado desejado (ou levando a gente pra mais longe?)
_as roupas que a gente escolhe vestir fazem a gente se sentir mais a gente mesma na frente do espelho? os materiais, caimentos, cores e tipos de peças que a gente organiza nas composições tem a nossa cara? (que cara é essa?)
do livro que peguei pra ler em minha última viagem: “entenda quem você é e, aí, seja de propósito” 🎨
🗂️ links pra quem se interessa por comunicação pessoal:
🔗 artigo que chama “como dizer olá” mas que bota a gente pra pensar em como dá pra se apresentar/contar quem a gente é sem precisar falar do que faz ou de trabalho 🤯
🔗 texto que explica porque a inteligência artificial não faz -nem vai fazer- arte: a explicação tem tudo a ver com escolhas (vi na news de meu amigo michell)
🔗 lista do que tem funcionado pra conectar nossas ideias com pessoas no linkedin: o spoiler é que até postar lá (deus abençoe quem consegue 🥴) passa por ser autêntica, espontânea, humana (vi na news manda refs)
(sempre acho massa botar os links “importados” no chatGPT pra ele ajudar na tradução, na lista de tópicos importantes, no resuminho... resolve o problema e serve de treino da nossa relação com o bichinho ;-)
📝 pronto, vambora com aspas de pepe mujica:
"liberdade não é poder fazer tudo o que você quer, mas ser capaz de escolher o que é certo e justo."
Eu tenho pensado muito sobre isso e adorei a sua reflexão sobre o tema. Ela abre muitas portas para outras discussões. É um acelerar da vida que é contra a natureza e fico me questionando até que ponto isso é realmente necessário e positivo?