mais presença, menos performance
a atenção mais valiosa é essa que a gente presta na vida que quer ter: bora construir!
podcastinho [ 🎧 menos de 5mins]
rede social não reproduz a vida como ela é — reproduz o ‘sistema’ como ele quer que a gente seja. um sistema que pejotiza a gente, que produtiza tudo, que demanda performance de jeitos equivocados. na vida real, a gente não tem só palco, é muito mais bastidores, processos, pequenezas de cotidiano 🤩 que são tão bonitas se a gente olha com atenção, né? mas presas dentro de rede social, a gente só tem luzes, sucessos, ventilador da beyoncé no cabelo 💃🏻 cinturinha photoshopada, vida perfeita, risos.
pensando nisso porque to no plantão de última semana de inscrições pro
e tem aula aberta pra ter um gostinho 👇🏼 se você sente que essa é sua hora de participar ou se pensa em alguém que poderia se beneficiar, clica, me chama no email, bora colar!
tamo bem doidas comparando nossos bastidores com o palco de mentirinha das outras 🫠 e sofrendo com isso. faz parecer que falta coisa pra gente, que a gente tá vazia por dentro e precisa preencher com o que tá fora. se a gente mesma acredita que a gente já tem tudo, não vende — daí o sistema quebra, né? pra não quebrar, ele tira da gente a condição de cidadãs (de seres humanas!) e a gente passa a ser tratada como consumidoras.
será por isso que a gente tá tão imersa em consumismo e acúmulo de roupa, comida, relacionamento, trabalho, coisas, informações, seguidoras? eu acho que sim 🫢
falta a gente parar de gastar energia aleatoriamente, se achando muito pequeninas demais… e usar essa energia pra questionar e hackear esse sistema! e conseguir fechar o olho pro que tá fora e resgatar, reconquistar, se reapropriar do que a gente já tem dentro ☀️
e a gente tem tanto! o professor ailton krenak tem falado de mais envolvimento do que desenvolvimento, no sentido de achar essa beleza nos nossos próprios cotidianos, reconhecer nossas conquistas todas, reforçar nossos relacionamentos de amizade e afetos com escuta, interesse, atenção. eu aqui entendo o trabalho de comunicação pessoal assim: com mão na massa, construindo plano com templates cheios de boas perguntas pra que as nossas respostas pavimentem chão firme — pra gente trilhar os caminhos que quer. fazendo menos e melhor, se apropriando do top potencial dessa rede mundial: é rede! e é maaaaaisss que ‘rede social’, é pra conectar!
tem estratégia e técnica pra proteger nosso tempo, abrir esse espaço de ser canal de comunicação das nossas ideias mais autênticas 🙏🏻
e fazer da internet e dos nossos entornos, com as nossas presenças, ambientes mais criativos, mais positivos, mais cheios de possibilidades.
dá trabalho? dá demais 💪🏻 mas a gente não é tão pequena!
e é possível, sim, construir e sustentar esse cuidado com a gente mesma — todo dia eu mesma trabalho com clientes e alunas pra isso, acreditando nisso! que brilhando assim no nosso melhor, quem sabe a gente vai, de pouquinho em pouquinho, acendendo tudo em volta, pra todo mundo brilhar junto 🙌🏻 ✨
🗂️ links pra quem se interessa por comunicação pessoal:
(temas que se misturam demais ao que trocamos no workshop, alá!)
🔗 erika hilton no programa provoca dizendo muuuito organizadamente como aparência e presença online impactam em nossas entregas, contando da experiência dela como deputada federal em brasília: chegando lá, assimilando o ambiente, se compreendendo naquele meio, tomando as pessoas como espelho e lembrando do que importa pra, então, hackear aquele sistema e comunicar uma identidade que reforça os valores do trabalho dela [especialmente a partir dos 20mins]
🔗 maíra blasi no podcast café da manhã falando (muito perspicaz, muito certeiríssima) de como o mercado de trabalho precisa acompanhar o ritmo de nossas presenças online, e de como essa perspectiva de mudanças/adaptações já impacta — primeiro em comunicação pessoal e depois nos nossos relacionamentos todos: com a gente mesma, com o trabalho, com as pessoas, com o mundo 😉 tem que ouvir pra gente se adiantar e ser vanguarda, rs
🎸 vambora com playlist!
com as músicas que me botam pensando sobre como a gente vem se disponibilizando (especialmente online) pra se conectar, colaborar, trocar, criar coisas junto, hackear o sistema (!!!) crescer e brilhar -do meu foninho de ouvido pro seu 🎧💕
eu tô super na do Krenak tratando a comunicação a partir do “envolvimento” além do “desenvolvimento” até pq a gente sabe que expressar é muito mais do que comunicar e, para isso, a gente precisa acessar a gente mesmo.