o encontro da tecnologia com a humanidade
botar a ia pra trabalhar e reconquistar nossa humanidade no processo
antes, um convite!
é primavera 🌷 e tá florescendo por aqui uma agenda de fim de ano pra gente estar junta: pra começar, ofereço uma oficina de chatGPT na próxima terça, 01/10, de 9h às 10h30, bem desse nosso jeitinho aqui, informal e possível \o/ minhas alunas & clientes vem sem custo (tem cupom no nosso grupo de whatsapp, já viu?) e, se te interessa, venha!
👉 com a participação ce entra pra esse grupo e vem nas próximas na faixa, alá!
👉 logo mais tem inscrição pra última turma de 2024 do nosso amado workshop: identidade & presença online -deixa seu contatinho aqui que aviso antes!
podcastinho [ 🎧 7mins]
direto eu penso em como seria se tivesse um reset na humanidade, se a gente vivesse um apocalipse zumbi e precisasse reinventar a vida inteira, largar pra trás tuuuudo que a gente tem de conhecido hoje e recomeçar zerada, só sendo gente 🙃 nesse pensamento minha mente sempre flui pra: a gente ia precisar de gente junta, de grupo! pra pensar soluções com pontos de vista diferentes, pra colaborar, pra construir -e também pra se acolher, se dar apoio, se abraçar.
(tem no max essa série station eleven que mostra uma visão como essa mas de um jeito tão mas tãaaaao impactante, menina, precisa ver 📺)
nessa imaginação não tem internet e nem inteligência artificial: é 100% a gente acessando nossas habilidades maaais humanas -incluindo capacidade de se adaptar, exercitar pensamento crítico e reflexão, possibilidade de questionar e de conectar ideias de jeitos novos/originais. agora, veja só que coisa doida: enquanto o reset não vem (rs), a própria inteligência artificial tem botado a gente pra se dar conta dessas habilidades nas nossas novíssimas interações com essa tecnologia — e se não tem sido assim, então é pra ter medo mesmo 🫤 que me parece que esse seria um caminho pra gente servir em vez de ser servida (não queremos!).
já tamos experimentando um monte de ia (em vários formatos!) nas coisas pequenas da vida: o preenchimento automático da digitação nos apps de mensagem, as “assistentes pessoais” dos nossos telefones ajeitando lembretes e alarmes (uso demais quando to cozinhando!), a bola tocando as músicas que a gente pede… tudo já funciona -a partir do que a gente comanda. e no trabalho, as ajudas que a gente já tá tendo vem funcionando melhor ainda, eu acho! to gostando muuuuito de pedir pra inteligência artificial transcrever minhas reuniões e encontros com clientes e então organizar as tarefas (que as humanas vão executar :); tenho também pedido suporte da ia como uma assistente de texto, sugerindo ideias que humanas podem desenvolver — e, meu jeito favorito de interagir com o robô (ou A robô, rs):
botando o bicho pra fazer perguntas, pra gente ser bem buscadoras de respostas na gente mesma 😍
meu muso da comunicação, seth godin, diz que a gente é mais esperta se “parar de resistir à inteligência artificial e, no lugar disso, buscar oportunidades de interação, colaboração e ampliação de nosso potencial mais humano” -dá pra começar a tatear essa ideia se a gente vai botando, de pouquinho em pouquinho, a ia pra cuidar do repetitivo e do braçal enquanto a gente usa espaço e tempo pra acessar criativamente nossos jeitos de desenrolar o resto todo.
nossas ideias já tão circulando em palavras cada vez mais atravessadas por essa colaboração entre a gente e a máquina — com a maior cara de que, daqui pra frente, só intensifica. fico achando que pode ser muuuito bom trabalhar com a inteligência artificial bem de olho na gente mesma, sabendo mais e mais o que a gente quer e o que é importante, essencial, inegociável, o que faz a gente ser tão legal (já somos!). tratar com a ia também como um caminho de autoconhecimento pra criar futuros que façam sentido -e, mesmo sem apocalipse zumbi, se o mundo vira de cabeça pra baixo, é o que a gente sabe da gente mesma que faz a diferença 🧠💡🌱
tenho treinado porque quero conseguir!
te convido pra treinar junto desejando que todas consigam (bora!)
um beijo carinhoso,
ff
🔍 na prática, ó:
ia botando a gente pra reconquistar humanidade já nos jeitos de formular nossos comandos
👉 primeiro, praticando curiosidade na experimentação das ferramentas
👉 exercitando clareza, escolhendo palavras precisas e refletindo sobre significados pra ser tão clara e direta quando der
👉 construindo contexto, selecionando o que é relevante pra que a ia entenda do que a gente precisa
👉 pensando nos porque’s e nos pra que’s: pra gente mas também pra orientar tarefas :)
bilhetinho de taty, minha ajudante em casa, que serve pra nossa convivência com a tecnologia (e também pro caso do reset da humanidade 😜)
🗂️ links pra quem se interessa por comunicação pessoal:
🔗 um exercício pra “imaginar o inimaginável” e pensar futuro a partir da clareza do que é provável, desejável e possível -e aí aplicar nas nossas perspectivas de convivência com ia (mas não só! na vida toda também 🥰 )
🔗 entrevista otimista-realista com um executivão de ia em que ele fala que a qualidade técnica da música produzida por essa tecnologia pode ser até mais incrível do que a que humanas criam, mas que música como o jazz, por exemplo, precisa de “improviso, comunicação de humor e emoção” que -pelo menos por enquanto- só a gente faz!
🔗 um monte de exemplos da ia sendo usada nossa como dupla, com um monte de reflexões sobre o futuro da criatividade
taca-le pau no chatGPT traduzindo, resumindo, listando ideias importantes do linkinho em inglês!
📝 vambora com aspas de melvin kranzberg:
um historiador que mil anos atrás mandou essa pedrada aqui
“tecnologia não é boa nem má -mas também não é neutra” (ela é o que a gente faz dela, né?)
Há semanas venho pensando e tateando maneiras de voltar ao meu trabalho com moda e comunicação após um ano maternando exclusivamente...em conversas com pessoas queridas veio: "você precisa fazer cursos, dominar IA, entender um jeito de fazer, que seja seu jeito e funcione para o mundo.". Não sei. Fiquei resistente à ideia. Único passo que consegui dar que me pareceu plausível, legítimo foi fazer esse perfil aqui, nessa rede nova pra mim, pra tentar colocar minhas ideias no mundo. E logo no começo dou de cara com esse texto aqui. Que refresh. Que inspiração. Você é maravilhosa Fefê, nos livros, na outra rede (que tem aprisionado) e nessa aqui. Que coisa boa te ler! Um beijo 💋
Fê, tão bom te ler e ouvir, sempre!
Eu não consegui deixar meu contato pro workshop de identidade e presença online, pra mim tá aparecendo que só tá aberto aos organizadores. Como eu poderia fazer?