recontar (nossas) histórias, reconquistar humanidade
desautomatizar o vestir e se comunicar/se reconhecer
📍 mas antes, agenda:
👗🪡🌟📖🖋️🎨🌈🧵💫✨ na próxima semana tem workshop presencial, em SP, pra fazer o melhor dessa e de todas as black fridays da vida, ó:
minhas alunas & clientes tem cupom de desconto, compartilhado em nossa ante_sala 🛋️ no whatsapp — se te interessa, venha! que, com a participação, ce entra pra esse grupo e vem nas próximas com desconto também, alá!
podcastinho 🎧
diz que a profissão de ‘contadora de história’ reviveu mais ou menos na década de 70: não que tenha morrido porque né, o desenvolvimento da humanidade tá posto aí, no cuidado e na curiosidade (pra entender a vida) passando de mãe pra filha ao longo dos séculos assim, na oralidade. só que o mundo industrializou e, por isso mesmo/naquele momentinho, teve espaço pro resgate da contação de história como profissão — porque geral sentiu falta de se encantar, de desautomatizar, de exercitar imaginação 🧠🌠🔮💡 (que coisa bonita, né?).
sabe que os anos 70 também parecem ser o tempo do surgimento da profissão de personal stylist como a gente conhece hoje: um tanto das teorias e das técnicas que fundamentaram as primeiras atuações vem daí. tuuudo a ver pensar que o acesso a roupas prontas/com tamanhos padronizados tenha aberto esse espaço pro desenvolvimento da consultoria de estilo pessoal, como uma resposta pra necessidade de se re-encantar com o vestir, re-imaginar possibilidades, contar histórias próprias pr'além do industrializado demais, pasteurizado demais.
📖✨🎶🧚♀️🕯️📜🎨🔥🪵🧵
tenho gostado muito de pensar (desse jeito) em tantas outras atuações profissionais, quando em algum momento todo mundo vira contadora de suas próprias histórias 💭🗣️ cuidando e cultivando curiosidade pra entender o mundo, com vontade de reorganizar aspirações e importâncias, comunicando singularidades e pontos de vista únicos (com nossos filtros pessoais e autênticos!)… e incrementando nossos espaços com pluralidade/complementaridade pra, a partir daí, esperançar conexão, colaboração, crescimento coletivo.
fico achando que isso tem a ver com essa comunicação pessoal — que é de palavra e também de visual, de puxar conversa e de vestir.
se a gente parar pra pensar, roupa e internet são ferramentas dessa comunicação verbo-visual 🧩✒️🔤📡🖥️👔👒🤔 igualzinho a gente junta palavra que forma frase que comunica ideia, igual roupa que compõe modelito que comunica ideia também. essas nossas escolhas botam a gente se reconhecendo, se disponibilizando no nosso melhor, se fazendo entender (mds a satisfação de se sentir compreendida!!!), criando coisas junto, brilhando.
a gente precisa é desautomatizar! e se reencontrar com a possibilidade de exercitar imaginação, se re-encantar com nossas trajetórias e valores, re-inventar jeitos de contar nossas histórias pr'além do industrializado, pasteurizado, sendo tão gente quanto a gente conseguir ser.
call me ingênua mas eu acredito que dá pra gente reconquistar essa humanidade SIM! e que isso faz bem pra muuuito mais que só nossas comunicações pessoais -mas pra vida (bora?)
e eu mesma (sempre) quero conseguir,
trabalho pra isso 🫶 e desejo que todas consigam!
🔍 na prática, ó:
uma provinha do que a gente vai desenrolar juntas no workshop narrativas de vestir, na próxima semana:
👉 que características marcantes (de personalidade e comportamento) a gente carrega desde a infância, passando pela adolescência, e reconhece na gente mesma até hoje?
👉 um filme favorito, uma comida favorita, uma paisagem favorita, uma música da vida?
👉 essas respostas rendem uma listinha de palavras-chave: como essas palavras-chave podem aparecer em nossas próximas conversas? e como podem ser representadas visualmente no que a gente escolhe vestir?
:)
quanta ideia quanta palavra cabe em representação visual de nossas imagens? diga aí 🪄✨
🗂️ links pra quem se interessa por comunicação pessoal:
🔗 um soft power que tem a ver com nossas marcas registradas e mais: com o que a gente faz parecer que dá conta (mais do que no vestir, na vida)
🔗 refs que dizem TANTO da gente (e que tamos deixando passar, mas nãaaaaooo!)
🔗 “olhar para trás (pra gente!) nunca disse tanto sobre olhar para frente” e impacta em percepção e consumo, alá
🔗 meios > resultados (querendo ser mais cirurgiã plástica que transportadora 😉 especialmente em comunicação)
📝 vambora com aspas de zygmunt bauman:
“num mundo líquido, o desafio não é se adaptar, mas criar âncoras que nos conectem ao que importa.”