vida real, eu te celebro

uma mini-retrospectiva, um plano de brinde 🎁🍾🥂, (bons) conselhos do chatGPT

2024 também foi o ano de olhar pra minha atuação profissional entendendo quanto trabalho cabe em quanto tempo, pra reorganizar minhas propostas. botei atenção no que a gente consegue construir x o que planeja e quer — eu, minhas clientes e alunas (provavelmente você também), a gente sempre acha que consegue TUDO! mas né, quando fatia pra fazer menos, de pouquinho em pouquinho, consegue fazer mais e melhor.

demanda paciência pra olhar pra looonge no calendário, e só funciona se a gente consegue se desconectar da sensação maluca de que tudo na vida precisa ser instantâneo igual clique na internet 😣 pensa num alívio, esse de conseguir viver no tempo da vida real!

(quero mais e mais, e desejo que todas consigam também).

isso daí me botou, durante o ano todo, experimentando descomplicância no máximo: os trabalhos tavam/tão mais focados em fases e em prática (contando com tooooda teoria que todas nós tamos estudando há tanto tempo, né, interessadas em fazer florescer nossos negócios). conduzi 26 sprints de 1 hora cada, com alunas psicólogas, pesquisadoras, médicas de cannabis, personal stylists, designers, marketeiras, cozinheiras 🫶🏻 e em cada um construímos, a quatro mãos, planos completos de comunicação, com cronograma de execução e tudo!

o rascunho de um desses tá aqui, de brinde, pra inspirar, adaptar, motivar, sacudir a energia aí também, ó!

alá como comunicação pessoal é mais que postagem em rede social! presença online é parte (hoje fundamental) de nossa identidade, mas né, cuidar de como a gente leva nossas histórias pra vida real é exatamente nossa potencial tábua de salvação nesse mar de presepada que tá virando o instagram. e essa nossa apresentação/nossa disponibilidade dá suporte pra conexões e relacionamentos que são o que desenrolam trabalhos de verdade, colaborações pr’além da tela.

pode parecer muita coisa — especialmente se a gente embarca na opressão de achar que tem que ser ‘produtora de conteúdo’ (não somos!). mas dá pra fatiar, fasear, planejar. e, de pouquinho em pouquinho, exercitar atenção máxima com a gente mesma 😍 conquistando um ritmo próprio, abrindo espaço pro que nutre nossa alma, tentando (se) comunicar pro que importa -e não só pro algoritmo.

do online pro offline e pro online de novo — quanta conversa esse movimento rende, quanto da gente tem nessas escolhas!

🗂️ links pra quem se interessa por comunicação pessoal:

🔗 a ideia de que o valor profissional não tá só em ser pragmático, mas em ter ideias, pontuando como exemplo o que os técnicos de futebol vestem 🤩⚽ achei isso daqui motivacional pra vida, ó:

“é isso que os clubes querem cada vez mais: não alguém que corrija buracos e problemas e encontre o que funciona para um grupo específico de jogadores em um momento específico, mas alguém que tenha uma visão abrangente de como o jogo deve ser jogado”

🔗 em vez de fazer novas resoluções pro ano novo, imagina botar energia dobrada nos bons hábitos que a gente já tem agora pra celebrar o que a gente já é 😇 🤗 a newsletter de bem-estar do ny times virou o ano em clima de “ano novo, vida nova de sempre”

🔗 “a grande influência que leva à esperança é disseminar o incentivo a sair do piloto automático” — sigo impactada com as escolhas da jout jout e as motivações dela pra se disponibilizar diferente e se conectar de outro jeito

🔗 já já eu chego pra gente falar mal do markzuckerberg porque a atuação política das empresas dele tem tudo a ver com nossos valores e nosso posicionamento (os espaços que a gente ocupa -ou não!- também reforçam identidade)

🔗 a respeito disso, pedi conselhos pro chatGPT e o bichinho nunca decepciona 🤖 (tem recado pra quem lê essa newsletter, alá! rs)

🗣️ vambora com aspas de rosa montero

nesse livro perfeito ‘o perido de estar lúcida’

“nós humanos somos pura narração, somos palavras em busca de sentido. epíteto dizia, com razão, que o que afeta o ser humano não é o que lhe acontece, mas o que se conta do que lhe acontece. de modo que, se você muda o relato, muda a vida.”